Varejistas de vizinhança estão otimistas com o futuro do seu negócio, revela pesquisa inédita

Varejistas de vizinhança alimentar estão otimistas com os rumos do seu negócio no próximo ano. Segundo pesquisa realizada pelo Compra Agora, plataforma pioneira B2B do Brasil focada no varejista brasileiro, em parceria com o Instituto Locomotiva, 88% acreditam que o desempenho do seu comércio vai melhorar nos próximos 12 meses.

Em relação ao ano passado, 75% avaliam que o negócio teve um bom desempenho, 21% afirmam que ficou igual e 4%, que piorou. Quando os dados de percepção são cruzados com o de expectativa, 72% dos entrevistados dizem que o negócio melhorou e vai melhorar. Para outros 17%, não melhorou, mas vai melhorar. A percepção para 8% é que não melhorou e vai piorar e para 4% é que melhorou e vai piorar.

“A pesquisa mostra que, apesar do cenário recente que foi desafiador para o consumo das famílias, o varejo alimentar tem uma maior resiliência, prova disso é o varejo de vizinhança que está otimista e acha que negócio melhorou no último ano e vai melhorar no próximo”, explica Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

O levantamento aponta ainda que os mais jovens têm uma perspectiva mais positiva em relação ao seu negócio. Entre a faixa etária de 18 a 29 anos, 82% acreditam que o negócio melhorou e vai melhorar.

“O varejo, seja alimentar ou de roupa, é um consumo que cresce com o aumento da renda da classe D. Quando você coloca o dinheiro na base da pirâmide você alimenta o que chamamos de ciclo virtuoso da economia, e é o que o Governo Federal tem feito com iniciativas como o Bolsa Família, por exemplo. O sujeito que ganha dinheiro vai gastar no que quiser, aumentando o desempenho do varejo e refletindo na expectativa de que o negócio melhorou ou vai melhorar demonstrada na pesquisa”, afirma Meirelles.

Dificuldades e Desafios

Embora otimista, os varejistas reconhecem dificuldades no cotidiano de seu negócio. Questionados sobre o que tira o seu sono, 95% entre os que afirmam ter sempre uma preocupação apontam despesas (18%), gestão financeira (15%), concorrência (10%), precificação (7%), expansão (6%) e acesso a crédito (6%).

Questionados sobre os desafios financeiros, 98% dos empreendedores reconhecem dificuldades como investir no negócio, separar as contas pessoais das do comércio ou adquirir crédito para investir na loja. Apenas 2% afirmam não ter dificuldade financeira.

Entre os temas mais citados pelos entrevistados estão investir os ganhos no próprio negócio por conta própria (40%), separar o dinheiro para as despesas do negócio por conta própria para as despesas pessoais (38%), precificar os produtos de forma adequada (37%) e conseguir crédito e empréstimo (36%).

“O varejo alimentar tem um potencial enorme em ajudar a comunidade na qual está inserido. Ele reforça a economia local e, com isso, contribui para a prosperidade do país. E o Compra Agora oferece a esse varejista, por exemplo, crédito para reposição do estoque, preço competitivo, conteúdo de extrema relevância contribuindo para que o varejista compre bem, venda bem e administre bem o seu negócio”, afirma o CEO do Compra Agora, Julio Campos.

Sobre a Pesquisa

A pesquisa foi realizada pelo Compra Agora, plataforma pioneira B2B do Brasil focada no varejista brasileiro, em parceria com o Instituto Locomotiva. O objetivo é entender as demandas do varejo de vizinhança alimentar e apresentar o perfil dos comerciantes, seus desafios e suas expectativas sobre os negócios.

Foram feitas mil entrevistas entre os dias 25 de abril e 23 de maio de 2023, com proprietários (81%) e funcionários (19%) responsáveis pela gestão comercial do varejo de vizinhança alimentar (possui até 8 caixas físicos) em todas as regiões do Brasil. A margem de erro da pesquisa é de 3,1 pontos percentuais.

Entre os entrevistados, a maioria (51%) está na faixa etária entre 30 e 45 anos. Outros 36% têm 46 anos ou mais e 13% têm entre 18 e 29 anos. Em relação à escolaridade, 7% têm curso superior completo, 71% terminaram o ensino médio e 22% têm até o ensino fundamental. A maioria (55%) pertence à classe C – 42% são da classe AB e 3% das classes DE.

Fonte: Varejo SA