O Novo Sistema de Pagamentos Eletrônicos Brasileiro (PIX) desenvolvido pelo Banco Central (BC) é a posta da instituição para aquecer vendas no comércio, programado para estar operando a partir de novembro deste ano.
O PIX foi apresentado no Fórum de Competitividade do Varejo, em agenda promovida esta semana pelo Ministério da Economia e pelo Banco Central, com a participação da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), que teve acesso ao detalhamento do projeto.
No encontro, foram abordadas as perspectivas do PIX com foco no varejo brasileiro e foram apresentadas as características do Sistema, as informações sobre tarifação e as soluções ao setor, assim como os passos que o varejista precisará dar para aceitar o PIX em seu estabelecimento.
Foram destacadas as 7 características que tornam o PIX único:
- Velocidade – redução do tempo entre as transações financeiras e pagamentos;
- Disponibilidade plena – o funcionamento 24 horas por dia, 7 dias por semana e 365 dias do ano;
- Multiplicidade de casos de usos – inclui todos e qualquer meio e tipos de pagamentos;
- Conveniência – o pagamento por QR Code tanto nos pequenos negócios quanto nos médios e grandes;
- Informações agregadas – conciliação das informações de pagamento junto ao sistema financeiro;
- Ambiente aberto – estímulo à competição, no momento 980 instituições estão em processo de adesão ao PIX; e a segurança do Sistema.
As transferências feita pelo PIX ocorrerão diretamente da conta do usuário pagador para a conta do usuário recebedor, sem a necessidade de intermediários, o que propicia custos de transação menores.
O PIX será gratuito para pessoa física, mas para o recebedor terá tarifas mínimas a serem cobradas pelas operações. O Banco Central informou que haverá redução significativa de custos da transação para o varejista.
O Banco Central destacou ainda que o projeto que permitirá saques dentro das redes varejistas está em andamento e o detalhamento das suas diretrizes será divulgado em agosto.
O principal objetivo do BC com a ação é aumentar a eficiência e a competitividade do mercado de pagamentos do varejo no Brasil, por meio da criação de um novo modelo que ajudará no processo de eletronização do mercado brasileiro.
Fonte: Portal CNDL