Inadimplência também cai
O total de famílias com dívidas ou contas em atraso também apresentou a primeira redução mensal desde maio, caindo de 26,7%, em agosto, para 26,5%, em setembro. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, a proporção cresceu 2 pontos percentuais. A parcela das famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes se manteve praticamente estável, passando de 12%,1, no mês passado, para 12%, em setembro. No mesmo período de 2019, o indicador havia alcançado 9,6%.
A parcela média da renda comprometida com dívidas entre as famílias endividadas caiu para 29,9% da renda mensal. É o terceiro mês de queda apresentado pelo indicador desde janeiro de 2020, o que favorece a capacidade de pagamento.
Com relação aos tipos de dívida, o cartão de crédito segue sendo, em setembro, a principal modalidade de endividamento para 79% das famílias. Na sequência, aparecem os carnês (16,7%) e o financiamento de veículos (10,3%). Izis chama a atenção para o fato de o cartão de crédito, que havia perdido espaço no endividamento de janeiro a junho deste ano, vir ampliando sua participação desde julho: “É uma modalidade muito utilizada no consumo, e o aumento de participação nos últimos três meses está diretamente associado à recuperação das vendas de bens e de serviços”.
Fonte: Assessoria com CNC