A retomada da economia está se refletindo no aumento do número de empresas em funcionamento. Segundo o Mapa de Empresas do Ministério da Economia, em setembro foram abertos 252.840 negócios a mais do que foram fechados.
Em 31 de agosto, havia 19.289.824 empresas ativas no País. Em 30 de setembro, o número aumentou para 19.542.664.
O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro (FCDL-RJ), Marcelo Mérida, destaca que “quando há ambiente favorável, o empreendedor mostra sua força e se dedica a gerar e manter empregos, a movimentar a economia”. “As micro e pequenas empresas são responsável pela maioria esmagadora dos empregos gerados no Brasil, e independentemente da amenização dos efeitos da pandemia, precisam continuar a serem fortemente apoiadas pelos governos”, enfatiza Mérida.
As atividades econômicas de maior destaque na criação de empresas em setembro foram: cabeleireiros, manicure e pedicure; comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios; comércio varejista de bebidas; restaurantes e similares.
Cada empresa levou, em média, 2 dias e 21 horas para ser aberta em setembro, o mesmo tempo registrado em agosto. Do total de empresas criadas no mês passado, 32,8% demoraram menos de um dia para abrir.
Abertura em apenas um dia
A Estratégia de Governo Digital prevê a redução do tempo médio de abertura de empresas no País para apenas um dia até o fim de 2022. Em 21 meses, o intervalo caiu quase à metade. Em janeiro do ano passado, cada empresa levava, em média, 5 dias e 19 horas para ser aberta.
Segundo a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, a modernização das Juntas Comerciais e a ampliação da oferta de serviços na internet contribuíram para a redução do tempo médio de abertura de empresas.
Medidas que entraram em vigor com a Lei de Liberdade Econômica, como o registro automático de empresas e a dispensa de alvará para atividades de baixo risco, também foram decisivas na avaliação do órgão.