Os lojistas fluminenses podem morrer sem socorro e fechar suas portas sem apoio, em função do atraso da liberação dos recursos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), instituído pela Lei nº 13.999, de 18 de maio de 2020, aponta o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio (FCDL-RJ), Marcelo Mérida.
O presidente da FCDL-RJ destaca: “É inaceitável e lamentável que um programa federal de crédito, que levou 50 dias sendo preparado, que está assinado e homologado, ainda não tenha no Estado do Rio sequer instituições financeiras públicas, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, operando os recursos do Pronampe, para beneficiar milhares de micro e pequenas empresas”.
Para Marcelo Mérida, o Pronampeio veio com a “expectativa de oferecer oxigênio para milhares de lojistas, principalmente os do comércio, mas está na realidade sufocando a esperança de lojistas, pequenos empreendedores, que não conseguem ter acesso ao crédito, em função da dificuldade apresentada por bancos privados e públicos em por para funcionar a linha de crédito, para manter empresas em atividade, gerar e manter empregos, fortalecer a economia”.
O Pronampe tem R$ 15 ,9bilhões disponíveis, destinados a micro e pequenas empresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano e a pequenas empresas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões. A taxa de juros é de 1,25% ao ano, mais a taxa Selic (atualmente em 3% ao ano). Com garantia de 100% pelo FGO das operações, numa carteira com inadimplência de até 85%.