A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro (FCDL-RJ) propôs à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) que a AgeRio possa atuar como operadora dos recursos do Pronampe, em função das dificuldades que micro e pequenas empresas do comércio estão tendo para acessar a linha de crédito lançada para atender aos impactos da crise da pandemia do Covid-19.
O presidente da FCDL-RJ, Marcelo Mérida, fez a proposta na noite de quarta-feira (24) ao deputado estadual Rosenverg Reis, na live “A Importância Estratégica da Cadeia de Abastecimento no Durante e Pós Pandemia”, promovida pela Associação dos Atacadistas e Distribuidores do Estado do Rio de Janeiro (ADERJ).
Marcelo Mérida destacou: “O Pronampe está em pauta há mais de 50 dias, foi aprovado, homologado, assinado e não tivemos ainda informação de nenhuma operação, por causa das dificuldades das instituições financeiras fazer isso ocorrer. Se aderir ao Fundo Garantidor de Operações do Pronampe, sem precisar usar fundos próprios, a AgeRio seria um instrumento maravilhoso para tocar esse projeto e fazer os recursos chegarem à ponta, ajudar os lojistas a respirar, chegar vivo do outro da lado crise, mantendo empregos”.
O deputado estadual Rosevenrg Reis concordou com a proposta e disse que nesta quinta-feira (25) já iria se reunir com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico para tratar da questão: “A AgeRio pode captar, o governo precisa fomentar, colocar dinheiro na rua, para gerar desenvolvimento no Estado. Eu costumo dizer que segmento forte, significa estado forte, segmento fraco, resultado estado fraco. Nós temos que defender e apoiar sim o empresário, porque o setor produtivo gera empregos, faz circular riquezas, fortalece a economia”.
O presidente da ADERJ, Joilson Barcelos, considerou a série de lives, mediada pelo jornalista e apresentador Sidney Rezende, como essenciais para aproximar atores públicos e privados, criar pontos e defender o Estado do Rio: “Nós estamos em uma campanha sobre o que fazer para não deixar esse setor não morrer. Nós temos que nos unir muito na cadeia produtiva, essa é a missão dessas lives. O papel é de união. O governo federal vai ter que se unir com o Estado, o Estado vai ter que se unir com os municípios”.
Para Sidney, as lives têm proporcionado o ambiente para definir pautas de caráter de Estado, de perfil permanente, que fiquem como regramento e legado: “Nós precisamos que se tenha uma agenda de estado e não de governo. Tornar o Estado do Rio mais competitivo, um esforço que a Alerj tem feito, aprovando várias leis nesta direção nesse momento difícil”.
Participaram da transmissão também Ana Cristina Cerqueira, superintendente da Aderj; o auditor fiscal Rafael Copolillo e consultor da ALERJ; e Armed Nemr, vice-presidente da CADEG/Mercado Municipal do Rio.