O comércio brasileiro está vencendo desafios, como os impactos da pandemia do novo coronavírus, e buscado caminhos para a reação, criando 60,5 mil novos postos de trabalho em maio de 2021, o que representa 22% do total de vagas criadas na economia.
“Mesmo em um cenário de crise, os varejistas brasileiros têm se mantido fortes, se reinventando em meio às dificuldades e impulsionando a economia do País”, afirma o presidente da CNDL, José César da Costa. O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro (FCDL-RJ), Marcelo Mérida, complementa: “O trabalho diário de milhões de lojistas, comerciantes, tem gerado empregos e ajudado o Brasil a encontrar o caminho da retomada econômica”.
E o varejo realmente tem sido um setor chave para a retomada do crescimento. Já registra um volume de vendas maior do que o observado antes da pandemia. Em maio de 2021, o volume de vendas do varejo avançou 1,4%, na comparação com o mês de abril, que já tinha crescido 1,8% em relação a março.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o varejo ampliado – que inclui as vendas de automóveis, motos e materiais para construção – cresceu 3,8%, na mesma base de comparação.
Emprego e renda
No Brasil, segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o setor de comércio e serviços, juntos, representam 73% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e é responsável por cerca de 27 milhões de empregos e 80% das empresas ativas no país.
Estudo recente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), intitulado “O Papel do Varejo na Economia Brasileira”, mostra que o varejo emprega cerca de 26% dos trabalhadores com carteira assinada, ou seja, mais de 8,5 milhões de pessoas. “O segmento emprega um em cada cinco trabalhadores brasileiros e gera impacto em dois terços do PIB do País. Deve ser, portanto, valorizado e respeitado por toda a sociedade e o poder público”, avalia o presidente da CNDL.
Em 2019, o varejo apresentou um desempenho significativamente superior ao da economia como um todo: o Varejo Restrito – que não inclui automóveis e materiais de construção – movimentou R$ 1,4 trilhão, o que equivale a 19,24% do PIB; e o Varejo Ampliado alcançou R$ 1,91 trilhão, representando 26,2% do PIB. “Estes números mostram a força e a importância do setor para o País, comenta o presidente da SBVC, Eduardo Terra.