O Rio de Janeiro foi o terceiro estado que mais criou empregos no mês de maio, segundo levantamento do Cadastro Geral De Empregados e Desempregados (Caged): foram 17,6 mil vagas. É o quarto resultado positivo consecutivo e o melhor desempenho desde novembro.
Os impactos da pandemia na economia começam a ser diminuídos no estado: 56 dos 92 municípios do Rio de Janeiro apresentam saldo líquido de geração de empregos no acumulado de março de 2020 a maio de 2021.
O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro (FCDL-RJ), Marcelo Mérida, diz que a retomada gradativa da economia requer apoio aos pequenos e micro empreendedores, “uma das maiores forças empreendedoras do Brasil”, e em especial, ao setor do comércio, “que foi o que mais sofreu com o impacto da pandemia do novo corona vírus”.
De janeiro a maio de 2021, esse número salta para 49.310 vagas. Os destaques vão para o setor de serviços (31.082 vagas) e o setor industrial (13.643 vagas) liderando as contratações. Por sexo, os homens ficaram com saldo de 8.547 postos e as mulheres com saldo de 9.063 postos.
Em maio, no setor de serviços, os maiores volumes de contratações ocorreram nos segmentos de atividades de organizações associativas (3.221 vagas) e atividades de atenção à saúde humana (1.399 vagas).
No setor de comércio, destacaram-se o comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário (618 vagas), hipermercados e supermercados (553 vagas) e minimercados, mercearias e armazéns (426 vagas).