Os consumidores estão cada vez mais experientes no uso da tecnologia. Até o momento de esvaziar o carrinho de compras – seja em um site de e-commerce ou após percorrer uma fila na loja física – eles já tomaram várias decisões importantes. É o que diz o estudo Global Consumer Insights Pulse Survey – Brasil, da PwC, divulgado durante o Latam Retail Show 2023. O evento vai até amanhã, 21, em São Paulo.
Os dados apontam que mecanismos de busca são a principal fonte de informações antes de uma compra, com 63% no Brasil e 54% no mundo. Sites de varejistas vêm logo atrás, com 46% no Brasil e 33% no mundo, e avaliações de clientes em sites de varejistas figuram em terceiro lugar, com 35% no Brasil e 31% no mundo.
Phygital, os consumidores também recorrem cada vez mais ao uso de dispositivos móveis quando estão em deslocamento. 51% dos brasileiros usam seus smartphones enquanto andam pelos corredores de uma loja para comparar produtos e consultar informações no site do varejista (36% no mundo) e 46% comparam o preço em sites concorrentes.
Aumento do D2C
A estratégia D2C (direct-to-consumer) também reflete nos resultados da pesquisa. Os consumidores estão evitando cada vez mais intermediários tradicionais e marketplaces para comprar diretamente das marcas. 62% dos brasileiros afirmam ter comprado produtos diretamente do site de uma marca (63% no mundo), e a expectativa é que essa fatia continue crescendo. 35% dizem que, embora ainda não tenham comprado diretamente com a marca, estão considerando essa opção (29% no mundo).
Os brasileiros que realizam compras sem intermediadores cita benefícios como autenticidade dos produtos (62%), variedade (44%), preços competitivos (53%) e disponibilidade de estoque (41%)
Assinatura de serviços
Populares, a assinatura de serviços representa a escolha de adquirir um determinado produto ou serviço específico por um período fixo. Esse mercado cresceu mais de 300% de 2012 a 2019 para itens como roupas íntimas e audiolivros.
A economia é o fator principal para os brasileiros (51%). Na média global, a conveniência (51%) é a razão mais citada. Já o fator-chave para o cancelamento é não combinar com o estilo de vida do consumidor no Brasil (34%). No mundo, é não precisar mais do produto ou serviço, ou o preço alto (39%).
Fonte: Varejo SA